
Síndrome do impostor, a pesquisa em 2022 e o impulsionar das redes sociais – e120s01
Esta semana falamos de Síndrome do impostor: será que estás a sabotar o teu sucesso? O estado da pesquisa em 2022 da SEMRush e impulsionar ou não? O dilema das marcas nas redes sociais.
Episódio de: 12 de Maio, 2023
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Miguel
https://www.napratica.org.br/o-que-e-sindrome-do-impostor/
Síndrome do Impostor: Estás a sabotar o teu sucesso?
Se és um empreendedor, um freelancer, ou alguém responsável pela estratégia de preço de um produto ou serviço, uma das perguntas que certamente tens na cabeça é: Estou a cobrar muito ou muito pouco por este serviço?
Para mim não existe nada mais frustrante do que estar na fase final de uma reunião em que apresentei os meus serviços, digo o meu preço e o cliente aceita logo e até parece surpreendido.
Parece que nesse momento o meu mundo cai e penso para mim mesmo: “Boa Miguel…mais uma vez podias ter cobrado muito mais!”
Sinto-me humilhado, geralmente deito-me a seguir no chão em posição fetal e choro.
Depois na reunião seguinte apresento um preço bastante superior…e acontece não receber a resposta positiva na altura, nem nos dias seguintes, e depois caír na situação de ter de telefonar e claro…começa aquela situação em que a pessoa responsável está em reunião, etc… e volto a deitar-me no chão a chorar.
Um dos males de que sofro, e aparentemente 70% das pessoas do mundo, é o Síndrome do impostor!
Eu confesso que pensava que este Síndrome estava apenas relacionado com acharmos que podemos andar a fazer vídeos estilo guru do marketing sem percebermos nada disto…mas aparentemente não é bem assim!
Mesmo que alguém vos diga que não sofre deste sindrome, o provavel é que sofre em determinada área, em diferentes intensidades, em diferentes alturas da vida, seja pessoal ou profissional.
Não é vergonha nenhuma admitir: Até alguns nomes conhecidos como Michelle Obama, Neil Armstrong e Tom Hanks sofrem deste sindrome.
O Síndrome do impostor basicamente é sentirmos que somos uma espécie de fraude e somos propensos a autosabotagem.
Construimos dentro da nossa própria cabeça ideias e crenças que limitam as nossas habilidades, mesmo que não sejam verdade…aqui estão alguns exemplos:
- Não somos suficientemente bons – Por melhores resultados que consigamos obter achamos sempre que falta qualquer coisa para aceitarmos projectos maiores ou que o cliente merece alguém melhor
- Não temos o mérito – Acreditamos que o nosso sucesso é fruto de outro factor qualquer como por exemplo a equipa onde estivemos, ou sorte, e não o nosso próprio esforço e know-how
- Não merecemos estar naquela posição de trabalho
- Não percebemos o suficiente sobre determinado assunto para fazer um podcast sobre o tema:
Estas crenças super limitadoras instalam-se no nosso subconsciente e começam a alterar os nossos comportamentos, e claro, limitam bastante as nossas hipóteses de sucesso e de tomarmos ação!
Um exemplo do anti-sindrome-do-impostor são pessoas como o Diogo que simplesmente são o oposto…acreditam cegamente que têm o que é preciso para estar num podcast de marketing digital todas as semanas! Essas pessoas deviam ter vergonha na cara!
Mas pronto agora aqui para nós no marketing…
O Síndrome do impostor pode ser devastador para a nossa estratégia de pricing…principalmente se fomos freelancers ou consultores.
Para ajudar-me a mim mesmo a ultrapassar este distúrbio psicológico, que até devia ter direito a um subsidio qualquer do estado, e aos nossos ouvintes aqui estão, apresento rapidamente alguns sintomas sobre esta terrível doença:
- Sentimento de não pertencimento a um grupo ou comunidade.
- Procrastinação para começar um projecto, o que resulta na não entrega atempada
- Autosabotagem para não participar em actividades…e depois arrepender-se claro
- Falar mal de si mesmo e reforçar sempre as suas limitações
- Dificuldade em receber elogios, reconhecimento ou que os outros enalteçam uma boa característica. Lembram-se há 2 episódios quando o fred me fez um raríssimo elogio qualquer e eu cortei-lhe logo as vazas?
- Autocrítica excessiva
- · Perfecionismo: Esta ouvi num podcast no outro dia…estar sempre a acreditar que temos de melhorar a apresentação, o produto, etc, pois não está suficientemente bom! Isto acontece-me 99% das vezes.
Agora que já desabafei…pergunto aos membros do nosso ilustre painel:
Olá, bem vindos aos Impostores Anónimos eu sou o Miguel Rão Vieira e sofro do Síndrome do impostor!
Vocês sofrem ou já sofreram deste mal?
Uma empresa ou marca pode sofrer deste mal na sua cultura organizacional?
Que conselhos têm para dar para nos libertarmos deste sindrome?
Diogo
Esta semana trago-vos o relatório do State of Search 2022, ou em português, estado da pesquisa em 2022 da SEMRush que contém alguns insights imprescindíveis para quem trabalha com motores de pesquisa e que nos dá uma ótima perspectiva do que está a acontecer na Google.
Este estudo vem da super conhecida empresa SEMRush, e eu gosto particularmente destes estudos porque empresas como a SEMRush e a Ahrefs, que são uma referência quando se trabalha SEO, têm não só o seu próprio crawler que está constantemente a monitorizar as posições de certas pesquisas, como estas empresa monitorizam milhares de contas da Google Search Console.
As contas de Google Search Console, são os dados que a Google dá só para os administradores de websites de forma a estes conseguirem saber como foi a sua performance de cada site no motor de pesquisa. Ou seja, dados diretamente da fonte, ou seja, diretamente da Google.
O estudo contém assim uma análise dos 50.000 domínios mais populares na Internet.
Então vamos lá ao sumo deste State of Search 2022. Segundo a SEMRush:
- Em média, apenas 1 em cada 5 cliques foi no primeiro resultado orgânico em 2022. Isto está relacionado com as pesquisas que levam os utilizadores a não clicarem, a clicarem num anúncio ou mesmo a clicarem nas opções da Google que não são o primeiro resultado orgânico.
- Mais, os motores de pesquisa representam em média entre 16 e 20% do tráfego global para os sites analisados. Isto dá um ótimo benchmark para se orientarem e eu diria que se esta percentagem é mais baixa para os vossos websites quer dizer que podem investir mais em SEO.
- Em Desktop 25% das pesquisas não obtêm qualquer clique mas em mobile a percentagem desce para 17%. É algo que me surpreende porque tenderia a dizer por estudos passados e experiência a dizer que seria o contrário. Mais uma vez isto tem a haver sobre resultados onde a resposta está dikretamente no motor de pesquisa.
- E eis o outro ponto que achei super interessante e queria a vossa opinião, que segundio a SEMRush, quando analisamos as pesquisas mediante a intenção de pesquisa e agora conto aqui com a ajuda do Fred a explicar a intenção de pesquisa:
A intenção de pesquisa é a razão pela qual um utilizador faz uma pesquisa específica nos motores de pesquisa. As pesquisas em SEO podem ser divididas em:- Intenção de navegação: os utilizadores querem encontrar uma página específica (por exemplo, “login no facebook”)
- Intenção informativa: os utilizadores querem saber mais sobre algo (por exemplo, “o que é seo”)
- Intenção comercial: os utilizadores querem fazer pesquisas antes de tomar uma decisão de compra (por exemplo, “melhor cafeteira”)
- Intenção transacional: os utilizadores querem concluir uma ação específica, geralmente uma compra (por exemplo, “comprar subaru forester”)
Obrigado Fred. O estudo veio mostrar que as pesquisas de navegação e informacionais estão a descer, ao contrário das comerciais e transacionais.
E a minha questão para vocês é isso mesmo. Penso que isto é uma tendência para ficar e que iremos conseguir ver mais daqui em diante por causa dos chats de Inteligência artificial? E se sim, será que as pesquisas nos motores de pesquisa não vão ficar assim ainda mais caras?
The State of Search 2023 (semrush.com)
FRED
Hoje, temos a história sobre o mundo das redes sociais e como as marcas, especialmente os criadores de conteúdo tentam desesperadamente alcançar a fama instantânea.
Vamos começar!
Então, Instagram, Facebook, LinkedIn, Pinterest e TikTok, todas elas têm um truque na manga muito conhecido, para nos fazer gastar dinheiro: transformar as nossas publicações em anúncios pagos!
O Facebook permite que os utilizadores o façam desde 2007, enquanto o TikTok introduziu mais recentemente a sua funcionalidade Promover para todos os utilizadores em 2021.
O Twitter, com o seu serviço premium Blue, oferece aos utilizadores que pagam 8 dólares por mês na web (ou 11 dólares por mês no telemóvel) a oportunidade de aparecerem nas “primeiras posições” das conversas e resultados de pesquisa.
Além disso, Elon Musk, o CEO do Twitter, twittou que quanto mais tempo olhamos para um tweet, mais ganha alcance.
Pagar para impulsionar publicações individuais no Instagram, no Facebook e outras plataformas, não é uma forma sustentável de ganhar seguidores, construir comunidade e potencial negócio.
Parte de ser um bom criador é compreender o que faz o seu público vibrar, investir na sua arte e continuar a interagir com a audiência através de conteúdo orgânico. A tal produção de conteúdo de qualidade e a construção de relacionamentos sólidos com os seguidores.
Os algoritmos estão cada vez mais aprimorados, e a prova disso o aprimoramento da Google em 2022 da sigla, E-E-A-T, um dos pilares da Google para avaliar o conteúdo de uma página. Compreender as informações são relevantes e úteis. A sigla serve para E-E-A-T que serve (já traduzido para pt para: Experiência, Especialidade, Autoridade e Confiança. São conceitos apresentados pelo Google como fatores de avaliação da qualidade das páginas da Web.
A Meta Platforms, a mãe do Facebook, até tentou algo semelhante ao Twitter, mas decidiu não incluir um aumento de visibilidade e alcance para os seus utilizadores pagos, após perceber que isso só confundia os utilizadores.
Já o Tumblr, com o sistema Blaze, permite que os utilizadores paguem para promover as suas próprias publicações e as de outros utilizadores durante 24 horas. Mas, ao contrário da concorrência, o Blaze tem quatro níveis de preço, e é a única rede social que dá estimativas de quantos olhos extra podem ver as publicações, se pagar. Exemplo: 10 dólares por 2.500 impressões
Gestão de expectativas aprimoradas.
Agora, para mim a maior curiosidade são os editores de newsletters, que estão a entrar no jogo do impulsionamento.
A SparkLoop e a Beehiiv, por exemplo, permitem que os redatores paguem por novos subscritores e monetizem recomendações.
Então, qual é a moral da história?
O impulsionamento pode ser um investimento interessante para os pequenos criadores que querem expandir as suas audiências e para os criadores maiores que querem manter o público a ver o seu conteúdo.
Mas também pode ser uma jogada arriscada que não garante necessariamente que os novos subscritores se envolvam efetivamente com o conteúdo futuro de um criador.
Pergunta: Como é que as marcas podem equilibrar eficazmente o uso de anúncios pagos e o conteúdo orgânico para aumentar a sua audiência e interação com o público-alvo?
[RAPIDINHAS, NOTÍCIAS DA SEMANA QUE ACHAMOS MAIS RELEVANTES]
- A Microsoft está a lançar uma nova ferramenta que permite, através de uma API, adicionar ao vosso chat de IA anúncios do Bing ou anúncios de clientes vossos.
- A conferência da Google para programadores, Google IO será esta semana e espera-se que a Google lance algo sobre o projeto MAGI e mais produtos de IA. O link para se inscreverem no Google IO, fica em marketing por idiotas.pt
- Na secção de IA, A OpenAI lançou em Alpha e para clientes Plus o novo plugin de interpretação que permite trabalhar com a informação de ficheiros do vosso computador.
- O Google Bard está agora disponível, ou será brevemente, para workspaces da Google
- O Bing Chat tem novas funcionalidades que incluem respostas com imagens, plugins, histórico de chat e melhor integração com o Edge.
- Depois do Snap, Facebook, Instagram e Google, o TikTok lançou também o seu guia de como ter uma boa estratégia de media
- A Google apresentou o seu projeto para um futuro sem passwords com o novo produto passkey.
[FERRAMENTA DA SEMANA]
GA4 Standard Report Builder · IKAUE GA4 Public Tools (coda.io)
Sobre o Podcast Marketing por Idiotas
O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.
O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
Neste episódio

Os Idiotas

Frederico Carvalho
Formador e consultor de marketing digital

Miguel Rão Vieira
CEO @ pkina.com / funis.pt

Diogo Abrantes da Silva
Freelancer SEO, SEA, CRO e Web Analytics