Especial IA: Agentes GPT, as máquinas como clientes e IA no mundo das artes – e117s01
Esta semana falamos de: quando as máquinas criam, batalha pela autenticidade no mundo das artes, agentes GPT – o que são, o que fazem e como já estão a planear destruir o mundo! E quando as máquinas se tornam clientes – a grande oportunidade de crescimento.
Episódio de: 19 de Abril, 2023
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Miguel
Há uns meses atrás ficámos maravilhados com o aparecimento do Chat-GPT.
A google entrou em pânico e começou uma corrida ao estilo de velocidade furiosa para tudo o que são big techs, startups, empresas, empresários, funcionários e até mesmo politicos quererem rapidamente começar a perceber do que se trata o hype.
Logo a seguir ao lançamento é anunciado o GPT-4, o que fez com que toda a gente ainda ficasse mais alertada com a velocidade estonteante.
A Microsoft decide investir na OPENAI, lançam videos do novo office e de como tudo vai mudar nas nossas vidas.
As pessoas começam a perceber que “Uau é tão fixe como o chat GPT consegue fazer o meu trabalho” para pensarem logo de seguida “Ups…o chat GPT consegue fazer o meu trabalho!!”
Agora uma nova revolução começa a ganhar tração no mundo da inteligência artificial…não, não é o GPT-5, nem é o BARD, ou LLAMA ou qualquer outro nome esquisito inventado pela google todas as semanas para mostrar que está na corrida.
Agora a nova tendência são os AGENTES GPT.
Passo a explicar.
Até agora a experiência AI para maior parte das pessoas tem sido fazer umas perguntas no chat-gpt e ver as respostas.
Inicialmente começámos por pedir exemplos de copywriting, etc, depois passámos para perguntas mais estratégicas.
Só que a limitação até então do Chat tem sido…o facto de ser um Chat…ou seja fala fala mas não o vemos a fazer nada!
Já existem alguns plugins etc e isso é interessante.
Mas já há empresas a meterem o GPT a fazer mais do que falar e a começar a agir… a executar estratégias no mundo digital / real.
Basicamente a ideia é:
1- Damos um objectivo ao motor: Exemplo Destruir o mundo (isto já foi testado num projecto chamado CHAOS GPT)
2- O motor gera uma resposta com uma estrategia:
- Encontrar armas de destruição em grande escala
- Obter os fundos para as comprar
- Etc etc
3- E depois começa realmente a executar a estratégia, a fazer pesquisas online, a falar com pessoas, e a tentar executar
4- À Medida que o plano avança e surgem novos desafios o motor faz novos prompts, e continua a fazê-lo a atingir o seu objetivo.
Neste momento existem 2 players que lideram esta tendência, o AgentGPT e o BabyAGI.
Ambas prometem bastante, mas ainda estão numa fase um pouco inicial do processo…os motores não são 100% automatizados e ainda precisam de bastantes inputs humanos.
Mas, no entanto, já é possível fazer coisas interessantes!
No exemplo do site que meti no link perguntam “Compra um par vintage dos tenis Air Jordans” e o AgentGPT (Uma versão web do AutoGPT) começa a pesquisar no google à procura na net de vendedores, revendedores e marketplaces onde se possam encontrar os tenis raros.
Neste momento o AgentGPT fica por aí.
No entanto, estamos a assistir a uma explosão de ferramentas e novas API’s que foram pensadas para serem utilizadas não por humanos mas sim por máquinas como o AutoGPT.
Quando tudo estiver interligado literalmente vamos começar a ver máquinas a executar tarefas complexas e não apenas a fazer alguns truques de magia de pergunta e resposta no chat.
Questão para o painel:
- Vêm com bons olhos esta nova tendêndia de AI?
- Quais os benefícios e perigos?
FRED
👉 Tema: IA, Autenticidade e Música
(verbalizado) 🎙️ Quando as Máquinas Criam: A Batalha pela Autenticidade no Mundo das Artes
Parece que as artes estão envolvidas numa polémica sobre autenticidade e inteligência artificial.
Será que a IA pode mudar o futuro da música e das artes, como uma serpente a deslizar sorrateiramente pelo mundo artístico?
Recentemente, Drake expressou insatisfação com uma canção gerada por IA.
A Universal Music Group, preocupada com a utilização de IA para criar músicas que soem como artistas populares, pediu às plataformas de streaming para bloquear o acesso aos seus catálogos para fins de treino de IA.
Entretanto, o fotógrafo alemão Boris Eldagsen recusou um prémio no Sony Awards, revelando que a sua fotografia premiada foi gerada por IA.
A polémica levanta questões sobre a autenticidade e originalidade na música e nas artes em geral.
Algumas citações sobre IA na música da Universal Music Group, publicadas no Financial Times.
“Esta próxima geração de tecnologia coloca questões significativas.”
“Grande parte da [IA generativa] é treinada em música popular. Pode-se dizer: componha uma canção que tenha a letra como Taylor Swift, mas os vocais ao estilo de Bruno Mars, mas eu quero que o tema seja mais Harry Styles. A produção que se obtém deve-se ao facto de a IA ter sido treinada sobre a propriedade intelectual desses artistas”.
A colaboração sempre fez parte da música, com artistas a trabalhar com equipas de escritores e produtores.
No entanto, a IA está a mudar as coisas, levantando questões sobre autoria e originalidade, como um elefante numa loja de porcelana.
- Será que, em vez de tentar impedir a criação de conteúdo por IA, as plataformas devem concentrar-se em verificar a autenticidade do conteúdo e atribuir crédito adequado aos criadores?
A IA também levanta questões sobre a centralização do controlo sobre a distribuição de conteúdo, limitando a liberdade criativa de artistas e criadores de conteúdo, bem como restringindo a diversidade cultural.
A IA está a mudar o mundo de maneiras profundas e irreversíveis.
À medida que a IA se torna cada vez mais capaz de criar conteúdo, devemos questionar-nos como isso poderá afeta os direitos de autor, a originalidade e a propriedade intelectual em geral.
PERGUNTA 1:
Acham que a inteligência artificial deve ser considerada uma forma legítima de expressão artística, ou deve ser separada das criações humanas em termos de competições e prémios?
PERGUNTA 2:
Como é que os artistas e criadores de conteúdo podem manter a autenticidade e originalidade nas suas obras, num mundo onde a IA está cada vez mais presente na criação artística?
[RAPIDINHAS, NOTÍCIAS DA SEMANA QUE ACHAMOS MAIS RELEVANTES]
- Na entrevista ao 60 minutos o CEO da Google falou da black box de Inteligência Artificial e do futuro da motor de pesquisa. Podem ver todo o vídeo em marketing por idiotas .pt Nisto John Muller um representante da Google, quando confrontado com a questão se os SEOs irão ficar sem trabalho, assegurou no Twitter que os SEOs serão sempre necessários mas que tudo pode evoluir.
- Por falar em Twitter, parece que afinal a data finalíssima de remoção de checkmarks para não pagantes, será agora dia 20 de Abril.
- Os Facebook Instant articles, a resposta do Facebook para artigos de carregamento rápido da Google, vai deixar-nos. A Meta anunciou assim o fim destes artigos já este mês após 7 anos de existência.
- O Instagram Reels tem agora uma central de áudio e hashtags e uma experiência de edição mais fácil. O Instagram adicionou ainda novas métricas de desempenho e expandiu o recurso de presentes para mais criadores em todo o mundo.
- Segundo a IAB, o investimento em publicidade nos EUA no digital é agora mais que o dobro do investimento em TV
- O chatGPT está agora muito mais rápido na criação de respostas.
- E por último ainda na IA, o Bing chat está agora incorporado na famosa aplicação de escrita Swiftkey.
Sobre o Podcast Marketing por Idiotas
O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.
O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
Neste episódio
Os Idiotas
Frederico Carvalho
Formador e consultor de marketing digital
Miguel Rão Vieira
CEO @ pkina.com / funis.pt
Diogo Abrantes da Silva
Freelancer SEO, SEA, CRO e Web Analytics